segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CORINTHIANS NO AUTOMOBILISMO

Em 2008, o Corinthians passou a ser o 11º clube a integrar ao seleto grupo de Times que compõe o grid de largada do campeonato da Fórmula Superliga, ao lado de gigantes como o Milam, PSV, Borussia, Liverpol, etc.
Atualmente, o carro do Corinthians é conduzido pelo piloto holandês, Robert Doornbos, que chegou em 3º lugar na última corrida realizada no dia 19 de setembro em no Algarve.


Em comemoração ao seu centenário, o Timão resolveu participar da temporada 2010 da Stock Car, em parceria com a equipe do piloto Ricardo Zonta, que irá guiar o carro de número 100 em alusão ao centenário do clube..



Em março, o Timão apresentou seu caminhão para a temporada 2010 da Fórmula Truck, que será dirigido pelo piloto Roberval andrade.








A HISTÓRIA DO BASQUETEBOL CORINTHIANO

A história do Basquetebol no Corinthians remonta ao ano de 1928, quando realizou sua primeira partida oficial contra o América do Rio de Janeiro. O jogo realizou-se no Parque São Jorge em uma antiga quadra de saibro. Após placar favorável de 16 x 2 no primeiro tempo, os cariocas decidiram abandonar o prélio.
Os jogadores deste primeiro feito foram : Chumbão, Capella, Toni, Cavalheiro, Bambista, Catelli e Vailatti.
Ao longo desses 82 anos, muitos títulos foram conquistados, e muitos craques vestiram o manto alvinegro. Entre as conquistas podemos destacar:  o Vicampeonato Mundial Interclubes de 1966,  os Sulamericanos de 1965 e 1969, o Bicampeonato da Taça Brasil em 1965/66, o Brasileiro de 1996 o Heptacampeonato metropolitano entre 1964 e 1970, entre outros.
Até hoje, o Timão é detentor do maior número de conquistas estaduais, com 14 títulos Paulistas ( 1936, 1947, 1951, 1952, 1954, 1955, 1956, 1964, 1965, 1966, 1968, 1969, 1983 e 1985)
Entre os craques podemos destacar: Wlamir Marques, Amaury Passos, Rosa Branca, Angelim, Mical, Edvar Simões, Ubiratã, Oscar Schimdt, Adilson, Rock Smith, etc.
Atualmente o basquete do clube esta representado apenas nas categorias de base.

(O timaço do Corinthians nos anos 60: Wlamir, Rosa Branca, Ubiratan, Amaury e Zé Geraldo)



(Equipe Tricampeã Paulista em 1966)

(Nos anos 80, com Adilson, Rock Smith e cia)

(Oscar o Mão Santa)

CORINTHIANS X MILAN EM 1997

O único confronto entre o 2 grandes do futebol mundial ocorrido até os dias de hoje, aconteceu em 1997, durante a competição Copa Centenário de Belo Horizonte. Fontes da época relatam que cerca de 300 pessoas acompanharam esse embate, que foi realizado numa tarde de segunda-feira, mais precisamente no dia 4 de agosto de 1997.
O jogo terminou empatado em 0 x 0.
O Timão jogou naquele dia com: Ronaldo, Fábio Augusto, Antonio Carlos, Henrique e Edinan; Gilmar, Silvinho, Fernando Diniz e Souza; Mirandinha e Marco Aurélio. Entraram durante o jogo; Rodrigo, Romeu e Agnaldo.

(Antonio Carlos, Silvinho, Henrique, Edinan e Ronaldo. Agachados: Mirandinha, Souza, Donizete, Fábio Augusto, Gilmar e Rodrigo.)

O CORREIOS LANÇA SELOS COMEMORATIVO DO CORINTHIANS

Entrou em circulação no dia 1 de setembro de 2010, um selo comemorativo ao Centenário do clube, lançado pelos Correios.
Com uma logomarca do Centenário na horizontal, e o escudo na vertical, com valor de face de R$ 1,05.



                                                 Primeiro selo em tecido das Américas

O selo, em tecido sintético,apresenta como elementos o desenho parcial do escudo do Corinthians;na cor dourada, o numeral 100,simbolizando o centenário, e cinco estrelas: as menores, representando títulos de campeonatos brasileiros, e, a maior, o Mundial de Clubes da FIFA. Sobrepondo-se, parcialmente, àqueles elementos, um jogador com a bola no pé exprime o dinamismo do futebol,ao mesmo tempo em que reporta à passagem dos anos de permanência do Clube no esporte brasileiro. Como suporte de impressão, foi utilizado tecido plano, bordado com aplicação de tinta invisível luminescente fluorescente, reagente à luz ultravioleta.
Valor facial de cada selo: R$ 8,30



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CRAQUES DO PASSADO - ATALIBA

Em seus tempos de Juventus, Édson Ataliba Cândido não se cansava de marcar gols contra o Timão. Foram 9 gols em 12 jogos. Apesar de ser atabalhoado, e de pouca técnica dentro do campo, os dirigentes resolveram traze-lo para o Parque São Jorge, afim de que ele não fizesse mais o torcedor corinthiano sofrer com seus gols. Bicampeão Paulista em 1982/83, Ataliba teve seu rendimento aumentado graças aos seus companheiros de ataque; Sócrates, Casagrande e Zenon.
Foram 138 jogos e 25 gols marcados com a camisa do Corinthians.
Deixou o clube em 1984, e foi para o Santos, onde foi novamente Campeão (Tri) Paulista de 1984.
Bem humorado, e gago, fora de campo, Ataliba gostava de falar entre risos que "Sempre era o melhor em campo".
Participa hoje em dia de jogos exibição pelo time  Masters do Corinthians.

(ATaliba nos tempos de Juventus)

(Em amistoso contra o Corinthian Casuals em 1988)


(Atuando pelo time de Masters )


GRANDES ÍDOLOS - ZENON

Catarinense de Tubarão, Bicampeão catarinense pelo Avai, e ídolo no Guarani de Campinas onde foi Campeão Brasileiro de 1978. Comprado junto ao Al-Helal da Arábia Saudita pelo então Presidente Vicente Matheus em 1981, Zenon de Souza Farias chegou ao Timão  como solução a uma crise que se instalava no Parque São Jorge devido aos maus resultados no Campeonato Brasileiro de 1981. Genial cobrador de faltas, e excelente lançador, Zenon era o típico camisa 10 à moda antiga. Formou ao lado de Biro-Biro e Sócrates o meio-campo bicampeão paulista de 1982/83. Sua estréia porém foi numa derrota para o Santa Cruz do Recife por 1 x 4, sendo ele o autor do solitário gol corinthiano. Fundamental na conquista do Bicampeonato Paulista de 1983, foi dele o passe de calcanhar para que Sócrates marcasse o gol que sacramentou a conquista do título contra o São Paulo.
Foram 306 jogos, e 59 gols com o manto alvinegro.
Zenon ainda participa de alguns jogos pelo time Masters do Corinthians.


(Campeão Paulista de 1982 ao lado de Solito, Sócrates, Ataliba, Casagrande, Biro-Biro, Mauro, Daniel Gonzales, Alfinete, Paulinho e Wladimir.)

(Em programa esportivo em 2008 ao 54 anos)

CRAQUES DO PASSADO - GOLEIRO JAIRO

Um dos poucos goleiros negros a chegar à Seleção Brasileira (1976), Jairo do Nascimento chegou ao Timão em 1977 vindo do Coritiba. Foi reserva de Tobias na campanha do título de 1977, jogando a 2ª partida da final contra a Ponte Preta (1 x 2), e titular absoluto na campanha do título de 1979.
Arrojado, Jairo alternava bons e maus momentos na meta corinthiana. Em 1977 chegou a ficar 1.131 minutos sem tomar um gol, recorde na história dos goleiros do Corinthians.
Jà em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 1980, levou 5 gols de um mesmo jogador, Roberto Dinamite do Vasco da Gama, recorde mantido até hoje. Nesse mesmo Campeonato Brasileiro, após o time ser derrotado pelo Coritiba por 1 x 0, foi acusado publicamente pelo então presidente Vicente Matheus, de ter falhado no lance do gol adversário. Na partida seguinte, onde o Timão goleou o Grêmio por 5 x 0, a cada gol marcado, seus companheiros de time iam até sua área para comemorar o gol, em sinal de desagravo.
Após 189 jogos e 144 gols sofridos, Jairo deixou o Corinthians e foi para o Naútico do Recife. Encerrou sua carreira no Coritiba.




(Campeão Paulista em 1979 ao lado de Mauro, Luis Claúdio, Amaral, Caçapava, Romeu, Piter, Biro-Biro, Palhinha, Sócrates e Wladimir)


(Tendo trabalho contra o XV de Piracicaba sob a escolta de Zé Maria(2), Amaral(3) e Basílio(5))

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CAUSOS DO CORINTHIANS - RUI REI LANÇA MODA!

Polêmico goleador da Ponte Preta de Campinas, Rui Rei de Araújo chegou ao Timão em 1978 sobre a desconfiança de que havia recebido dinheiro do Corinthians para entregar o jogo na Final do Paulistão de 1977.
No Timão, não vingou como goleador, mas acabou lançando uma moda, seguida até os dias de hoje por vários jogadores.
Num clássico contra a Portuguesa em outubro de 1978, Rui Rei entrou em campo vestindo 2 camisas, e ao marcar um gol aos 43 minutos do 1º tempo, comemorou arrancando a camisa que vestia por cima, arremessando-a  para a torcida.


CAUSOS DO CORINTHIANS - ERRAR 3 PÊNALTIS NÃO!

Ídolo no Palmeiras entre 1967 e 1974, César Maluco chegou ao Timão em 1975. Logo em sua estréia, perdeu um pênalti no último minuto de jogo contra o XV de Piracicaba (1 x 1). Pouco mais de 1 mês após esse episódio, em um clássico diante do Santos, novamente César perdeu um pênalti (0 x 0). Quatro rodadas mais adiante, em um jogo contra o América de São José do Rio Preto, mais um pênalti a favor do Timão, que após 2 tentativas frustradas do jogador Vaguinho em converter a penalidade em gol, e o juíz da partida mandar volatr a cobrança duas vezes, César Maluco se prontificou a bater, sendo impedido em peso pelos companheiros. No fim, Ruço cobrou a penalidade e converteu o gol .

(César Maluco)

CAUSOS DO CORINTHIANS - A ZEBRA MILIONÁRIA

Em maio de 1972, uma zebra inesperada no jogo entre Corinthians e Juventus, fez o primeiro milionário do concurso: Eduardo Varela, mais conhecido como Dudu da loteca. Ele foi o único apostador que cravou os 13 pontos da loteria, incluindo esse jogo, onde o Timão tinha 95% das apostas, e o Juventus vinha de 5 derrotas seguidas nas primeiras cinco rodadas do Paulistão daquele ano.
O Juventus venceu por 1 x 0 com um gol de Brecha aos 16 minutos do segundo tempo,  e  Eduardo Varela levou para casa, mais de 11,6 milhões de cruzeiros.

(Zebrinha simbolo)

(Volante de jogo da loteria esportiva em 1972)


O corinthians jogou com:  Sidnei, Zé Maria, Baldochi, Luis Carlos e Pedrinho; Tião e Rivellino; Joãozinho (Caito), Vaguinho, Mirandinha e Marco Antonio.
O Juventus jogou com: Miguel, Chiquinho (Celso), Carlos, Oscar e Osmar; Brida e Brecha; Luis Antonio, Adnã (Maurinho), Sérgio Pinheiro e Ziza.

(1972 -Sidnei, Tião, Luis Carlos, Baldochi, Pedrinho e Zé Maria. Agachados: Joãozinho, Vaguinho, Mirandinha, Rivellino e Aladim. Na fatídica derrota para o Juventus, Marco Antonio jogou no lugar de Aladim.)

sábado, 18 de setembro de 2010

GRANDES ÍDOLOS - DINO SANI

O paulistano Dino Sani começou sua carreira no futebol em 1944 aos 12 anos nos infantis do Palmeiras. Cinco anos após já estreava entre os profissionais. Ladeado por craques da época como Waldemar Fiúme e Jair da Rosa Pinto, Dino Sani, ainda muito novo e talvez intimidado com a presença dos craques, não conseguiu mostrar de imediato todo seu potencial.
Emprestado ao XV de Jaú em 1950, conquistou seu primeiro campeonato, o de Campeão Paulista da série B.
Em 1952 foi emprestado ao Nacional (SP) onde permaneceu até 1953. Nessa época seu futebol clássico começou a ser notado, despertando interesse do São Paulo FC, que acabou comprando seu passe em 1954 junto ao Palmeiras.
No São Paulo, Dino Sani teve a difícil missão de substituir um dos maiores ídolos do clube, o volante Bauer.
No início, atuou como meia-direita, e depois como meia-esquerda, servindo os atacantes do time. Quando foi escalado como volante, Dino Sani encontrou sua verdadeira posição, vindo a se tornar um dos maiores de sua posição no mundo.
Em 1958 disputou a Copa do Mundo na Suécia, sagrando-se Campeão Mundial com a Seleção Brasileira.
Quando retornou da Copa para o São Paulo FC, recebeu inúmeras ofertas de transferência, indo então em 1959 para o Boca Juniors da Argentina.
Em 1961 foi jogar na Itália, mais precisamente no Milan, onde disputou 78 jogos, marcou 20 gols, e conquistou o Scudetto Italiano de 1961/1962 e a Copa dos Campeões da Europa de 1963.
No final de 1964 decidiu que estava na hora de retornar ao Brasil, influenciado principalmente pelo frio europeu que dificultava na reabilitação de suas seguidas contusões musculares.
Em 1965, aos 33 anos, e de volta ao seu País, Dino Sani resolve escolher o Timão como sua nova casa.
Sua estréia com a camisa alvinegra  no dia 13 de janeiro, coincidiu com a estréia de um garoto  chamado  Rivellino ,e que viria a ser um dos maiores ídolos da história corinthiana.
No Timão, Dino Sani não conseguiu nenhum título importante, mas jogou o suficiente, e bem, para entra na história do clube como um dos maiores volantes que já jogaram no Corinthians
 Segundo Dino Sani, ele foi contratado pelo Corinthians para ajudar no lançamento de um futuro craque que vinha do terrão,e  que embora talentoso, era também muito rebelde, seu nome Roberto Rivellino.
No jogo em que o Corinthians quebrou o tabu contra o Santos em 6 de março de 1968 ao vencer a partida por 2 x 0, Dino Sani estava presente no banco de suplentes, mas não entrou em campo nesse dia.
Em novembro de 1968, após 116 jogos e 32 gols, encerrou sua carreira vitoriosa como jogador.
Em 1969, a convite de Oswaldo Brandão, decide aceitar o cargo de treinador do próprio Corinthians, um desafio sabido , e assombrado por um jejum de 14 anos sem títulos
Substituindo Aymoré Moreira, Dino Sani não conseguiu quebrar o jejum , mas pode se gabar do feito de estar no comando da equipe que goleou por 4 x 1  o poderoso Santos de Pelé no Torneio Robertão de 1969, e que se não fosse a ajuda do  árbitro Aírton Vieira de Moraes que anulou 4 gols do Timão, a goleada poderia ter entrado para a história .
Dino Sani permaneceria na direção do time até 1970, quando após derrotas seguidas para Portuguesa e São Paulo no 2º turno do Paulistão daquele ano, acaba sendo destituído do cargo.
Em 1971 foi para o Internacional (RS), onde conquistou o Tricampeonato Gaúcho de 1971/72/73, e revelou craques como Paulo Roberto Falcão e Paulo César Carpegiani entre outros.
Em 1975 voltou ao Timão assumindo o cargo em substituição ao Técnico Sílvio Pirilo, mas infelizmente não conseguiu encerrar o jejum que já se encaminhava para seu 21º ano, ficando apenas na 4ª colocação no Paulistão daquele ano.
Esta seria sua última passagem pelo clube com técnico, que dirigiu em 121 oportunidades, conquistando 54 vitórias, 38 empates, e sofrendo 29 derrotas.
Como treinador ainda conquistou o bicampeonato uruguaio de 1978/1979 dirigindo o time do Peñarol.






(Em 1966 com Garrincha)



(Em 1965 disputando uma bola com Pelé e Eduardo, sob o olhar de Rivellino)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CAUSOS DO CORINTHIANS - A MALDIÇÃO DE PELÉ

Reza a lenda que, após sofrer entrada violenta do lateral-esquerdo corinthiano Ari Clemente, Pelé teria dito que enquanto ele jogasse bola, o Timão jamais seria Campeão novamente. Tudo teria começado no dia 21 de maio de 1958, dias antes da seleção Brasileira embarcar para a Suécia, onde seria realizada a Copa do Mundo. Após a entrada do lateral Corinthiano, Pelé teria saido do campo machucado, preocupando a comissão técnica brasileira, inclusive desfalcando a Seleção nos primeiros jogos da Copa.
Coincidência ou não, o Timão só voltou a conquistar o Paulistão, após Pelé ter encerrado sua carreira em 1º de outubro de 1977, exatos 12 dias antes da conquista do Paulistão de 1977.

(Pelé fazendo tratamento após lance com Ari Clemete)

A 1ª EXCURSÃO À EUROPA DO CORINTHIANS

A primeira excursão  do Corinthians à Europa foi um grande sucesso. Após perder a primeira partida para o Besiktas da Turquia por 1 x 0, o Timão se adaptou, e então não teve para mais ninguém. Durante a excursão, inaugurou o Estádio Olímpico de Helsinque (Sede das Olímpiadas de 1952), vencendo a Seleção Olímpica da Finlândia por 5 x 1. No Total foram 16 jogos, com 12 vitórias, 3 empates, e apenas 1 derrota na primeira partida da excursão.
Apesar de não haver Taças em jogo, o Timão voltou para o Brasil com o Título extra-oficial de "Faixa Ouro do futebol brasileiro"


(Documentário da excursão durante jogos contra o AIK e Djurgardens da Suécia)
JOGOS:
Besiktas (Turquia) 1 x 0 Corinthians
Fenerbahce (Turquia)  1 x 6 Corinthians
Galatasaray (Turquia) 0 x 1 Corinthians
Seleção Turca 1 x 1 Corinthians
Seleção de Ancara 1 x 3 Corinthians
Seleção B Turquia 1 x 2 Corinthians
Seleção Turca 0 x 1 Corinthians
Galatasaray (Turquia) 2 x 4 Corinthians
AIK(Suécia) 3 x 3 Corinthians
Djurgardens (Suécia) 2 x 3 Corinthians
Staevenet/Combinado de Copenhague 1 x 1 Corinthians
Malmoe (Suécia) 1 x 2 Corinthians
Seleção de Gotemburgo 3 x 9 Corinthians
Seleção Olímpica da Finlândia 1 x 5 Corinthians
Combinado de Gavle 0 x 6 Corinthians
Combinado Halmstads/Hamlia (Suécia) 1 x 10 Corinthians

(Delegação corinthiana em Congonhas antes do embarque. Em pé vemos os jogadores: Jackson, Técnico Rato, Claudio, Murilo, Goiano, Gylmar, Touguinha, Nardo, Narciso, Idário e Lorena. Agachados: Carbone, Roberto Belangero, Belfare, Gatão, Julião, Souzinha, Rosalém, Colombo, Nelsinho e Luizinho.)

CRAQUES DO PASSADO - JACKSON

Considerado um dos maiores jogadores da história do Clube Atlético Paranaense, Jackson Nascimento chegou ao Timão em 1950. Exímio meia-esquerda, fez exibições maravilhosa, com uma média de mais de 0,5 gols por partida. Conquistou pelo Corinthians o  Campeonato Paulista de 1951. Deixou o Timão em 1952 após 62 jogos e 37 gols marcados. Formado em Direito em 1951, prestou concurso público em Curitiba, e foi aprovado, fato que abreviou sua carreira no futebol (fato impensável nos dias de hoje). Encerrou sua carreira em 1954 no Atlécico Paranaense. Aposentou-se como funcionário público.



(Recebendo a faixa de Campeão Paulista de 1951 - o 4º da esquerda para a direita)

CAUSOS DO CORINTHIANS - "O JOGADOR MAIS ESQUISITO DE TODA HISTÓRIA DO CLUBE"

Segundo o Historiador Antoninho de Almeida, o título de "o jogador mais esquisito da história do clube" vai para  o baiano Waldete Batista Alexandrino, mais conhecido como Palmer. Aliás, esse apelido veio devido à marca de um paletó (Palm beach) que ele usava nos tempos de colégio.
Diz a lenda, que em certa partida, Palmer precisou ser alertado por seus companheiros de time, pois estava atacando contra o seu próprio gol.
Curiosamente, seu único gol marcado com a camisa alvinegra, foi num amistoso contra o Palmeiras em dezembro de 1945 (3 x 3).


(Manchete em jornal de época sobre o Clássico amistoso de 30/12/1945)


terça-feira, 14 de setembro de 2010

CORINTHIANS 11 X 0 SANTOS

No dia 11 de junho de 1920, em partida válida pelo Campeonato Paulista, o Timão de Colombo, Nando e Gano; Garcia, Amilcar e Ciasca; Américo, Neco, Gambarotta e Basílio, desceram até a baixada santista, para aplicar a maior goleada contra o Santos .
Já no primeiro tempo o Timão  vencia por 5 x 0, gols de Basílio, Bororó, Neco e Gambarotta duas vezes. Irritados com a arbitragem , os jogadores do Santos começaram a forçar penaltis e expulsões. Após Neco marcar o décimo gol, o santista Ary marcou propositalmente um gol contra e acabou sendo expulso. Como 5 jogadores do Santos foram expulsos, a partida teve que ser encerrada por insuficiência de atletas.
A partida terminou em 11 x 0 para o Corinthians.

(Equipe Corinthiana que goleou o Santos)

CAUSOS DO CORINTHIANS - A TARDE DAS GARRAFADAS

No dia 29 de dezembro de 1957, Corinthians e São Paulo entraram em campo no Pacaembu, para ver quem ficava com o título do Campeonato Paulista daquele ano. Para isso, bastava uma vitória simples para qualquer um dos dois. Em caso de empate, seria necessário a realização de um triangular com o Santos. O São Paulo saiu na frente com gols de  Amauri e Canhoteiro, mas Rafael de bicicleta diminui para o Timão. Maurinho aos 34 minutos do 2º tempo ampliou para o tricolor. Após esse gol, a torcida corinthiana, revoltada,  começou a jogar garrafas no campo, paralisando a partida por 6 minutos, e impedindo que os São Paulinos dessem a volta olimpica para comemorar o Título. Esse episódio ficou marcado na história como "a tarde das garrafadas"


O 1º CORINTHIANS X FLAMENGO

O primeiro clássico entre os 2 times de maiores torcidas do país aconteceu em 1 de dezembro de 1918 no Rio de Janeiro.
Liderados por Nery (Flamengo) e Amilcar (Corinthians), os times disputaram um jogo bastante equilibrado.  Carlos Araújo abriu o placar para os cariocas ao 23 minutos , mas Neco, ainda no 1º tempo aos 38 minutos empatou a peleja. Amilcar aos 20 minutos do 2º tempo desempatou para o Timão. Bororó ainda perdeu um pênalti para o Corinthians aos 25 minutos do 2º tempo.
O Corinthians jogou com : Medaglia, Nando e César Nunes; Gano, Amilcar e Ciasca; Américo, Garcia, Bororó, Neco e Rogério. Técnico Amilcar
O Flamengo jogou com: Baena, Telefone e Nery; Japones, Galo e Milton; Carregal, Baltazar, Carlos Araújo, Dias e Geraldo. Técnico Nery.

(Amilcar e Nery em 1918)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CORINTHIANS X CORINTHIAN CASUALS 1988

Há pouco mais de 22 anos anos atrás, mais precisamente no dia 5 de junho de 1988,  mais de 15000 torcedores se reuniram numa manhã de domingo para assistir uma partida histórica entre o Sport Club Corinthians Paulista , e o Corinthian Casuals, time que deu origem ao nome do Timão.
O Corinthians entrou em campo com : Gilmar, Zé Maria, OLavo, Goiano e Wladimir. Luisinho, Sócrates e Rivellino. Claúdio, Baltazar e Romeu. No banco estavam entre outros Domingos da Guia com 78 anos que foi homenageado, Milani, Teleco, Benê, Ado, além do técnico Osvaldo Brandão.
O Jogo teve duração de 2 tempos de 25 minutos, e foi apitado por Dulcídio Wanderley Boschilia, e terminou em 1 x 0 para o Timão com gol de Sócrates.

(Rivellino em ação contra o Time inglês)




(Domingos da Guia)


(Corinthian Casuals)

GRANDES ÍDOLOS - CARLITOS TEVEZ

Carlos Alberto Tevez nasceu em Ciudadela, província de Buenos Aires, Argentina em 1984. De origem humilde foi criado num dos bairros mais violentos e pobre da periferia de Buenos Aires, o Forte Apache onde permaneceu até os 16 anos. Criado pelos tios, Carlitos que era fã declarado de Ronaldo Fenômeno desde criança, começou sua trajetória futebolística ainda bem jovem no time do  All boys, clube da  divisão B argentina.
Em 1997 vai para o Boca Juniors onde destaca-se como goleador das divisões de base, sendo inclusive convocado para a Seleção Argentina sub-15.
Em 2001 estréia no time principal do Boca Juniors. Em 2002 com a saída do astro Riquelme, Tevez assume de vez a posição de líder da equipe.
Em 2003 conquista com o Boca Juniors a Taça Libertadores das Américas em cima do Santos de Robinho e Diego.
Nas Olimpíadas de 2004 conquista o ouro com a Seleção Argentina de Futebol.
Em dezembro de 2004, a parceira MSI o anincia como o mais novo reforço corinthiano.
Sua estréia foi no Paulistão de 2005 contra o América de Rio Preto. Seu primeiro gol foi marcado na semana seguinte contra a Internacional de Limeira na vitória alvinegra por 2 x 0.
Seu estilo de jogo logo caiu no gosto da Fiel torcida, que via no jogador argentino um bravo que nunca desistia de uma jogada.
Outra característica sua que ficou marcado para sempre na memória da torcida foi o modo como comemorava seus gols. Tevez fazia uma coreografia de dança perto da bandeira de escanteio, dança essa de nome Cumbia, que apesar de esquisita, logo começou a ser imitada pelos fiéis torcedores.
Jogando ao lado dos "Galácticos"  Mascherano, Nilmar, Carlos Alberto, Roger e Gustavo Nery, conquista o Brasileirão de 2005.
Em 2006 veio a eliminação na Libertadores das Américas para o River Plate da Argentina nas oitavas-de-final. No Brasileirão após a saída do Técnico Daniel Passarela, e a chegada de Émerson Leão, que bateu de frente com o jogador argentino, inclusive tirando-lhe a faixa de capitão sob a alegação de que era impossível entender o que ele falava, a permanência do "Pibe da Fiel" no Corinthians começou a ficar complicada.
Em julho, durante a partida contra o Fortaleza válida pelo Brasileirão de 2006, veio a gota dágua. Após marcar um gol, mandou a torcida se calar gesticulando com o dedo na boca. A atitude revoltou a torcida, que na saída do estádio, após o final da partida, começou a chutar o seu carro, além de ameaça-lo com xingamentos. Assustado, e com medo de novas  represálias, pede para ser negociado.
No mesmo ano já está no West Ham United, time inexpressivo do futebol inglês.
Em 2007 transfere-se para o Manchester United, onde  conquista o bicampeonato inglês, a Liga dos Campeões da UEFA além do Mundial Interclubes FIFA de 2008.
Em 2009, por 100 mil libras semanais e um contrato de 5 anos, vai jogar no Manchester City.
Em 2010 participa de sua segunda Copa do Mundo com a Seleção Argentina.
Em 2011 uma desavença com o Técnico Roberto Mancini fez com que o jogador ficasse afastado dos gramados por 5 meses, só retornando a jogar pelos Citzens recentemente em 25 de fevereiro de 2012.






CRAQUES DO PASSADO - KLÉBER DE CARVALHO CORREIA

O paulistano Kléber de Carvalho Correia começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, onde em 1995 conquistou sua primeira Taça São Paulo de Juniores. Revelação, teve sua primeira oportunidade entre os profissionais em agosto de 1998 quando entrou no segundo tempo da partida contra o Atlético Mineiro em jogo válido pelo Brasileirão daquele ano.
Em 1999 com a venda do titular Silvinho para o Arsenal da Inglaterra, assume de vez a posição da lateral-esquerda da equipe.
Ao lado de Del Debbio e Marcelinho Carioca, Kléber  é o jogador que mais títulos ganhou com a camisa do Timão - oito. Campeão Paulista de 1999, 2001 e 2003, Campeão Brasileiro de 1998 e 1999, Campeão Mundial FIFA em 2000, Campeão do Rio-São Paulo em 2002 e da Copa do Brasil em 2002, isso sem contar os 2 títulos da Taça São Paulo de Juniores em 1995 e 1999.


                                                                           Em ação contra o Santos de Viola   (Foto: Estadão)                                                    

Foram 128 jogos e 4 gols com a camisa do Timão antes de ir para a Europa em 2003 para defender o Hannover 96 da Alemanha.
Em 2004 defende a equipe suiça do Basel, onde conquista o título nacional.
Em 2005 é repatriado pelo Santos FC, onde conquista mais dois Campeonatos Paulista (2006 e 2007).
Em 2009 transfere-se para o Internacional de Porto Alegre. No time gaúcho conquista 3 Campeonatos Estaduais ( 2009/2011/2012), a Libertadores de 2010 e a Recopa Sul-americana de 2011.
Pela Seleção Brasileira Kléber foi convocado pela primeira vez em 2002.
No total participou de 21 jogos além de conquistar a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações em  2009.


Atuando pela Seleção Brasileira


Em 2014 foi contratado pelo Figueirense . Durante sua 5ª partida pelo time catarinense, contra o Sport Club do Recife, sofreu uma séria contusão no músculo da coxa direita. Diante da gravidade do problema, e do tempo que demandaria para tratar e retornar aos gramados, o atleta de 34 anos decidiu  encerrar sua carreira como jogador de futebol.


Kleber Figueirense (Foto: Renan Koerich)
                                                                  (foto: Renan Koerich)

"ZUZA" MAIOR ARTILHEIRO CORINTHIANO EM UM SÓ JOGO

Respeitado goleador, Zuza, ou "Demônio Louro" como era chamado, chegou ao Parque São Jorge em 1932 aos 21 anos de idade , e ficou até 1937, ano em que foi Campeão Paulista pelo Timão. Participou de 37 jogos, e marcou 22 gols. Seu nome permanece na história até os dias de hoje, como o jogador que mais gols marcou em uma única partida de futebol com a camisa alvinegra. Nada menos do que 6 gols, na vitória por 10 x 1 contra o Sírio pelo Campeonato Paulista de 1933.

(Zuza)

O DRAMA DO GOLEIRO BARBOSINHA

Voltando um pouco no tempo, mais precisamente em 1950, a Seleção Brasileira tinha em sua meta, um Goleiro negro de nome Barbosa, que apesar de ser um excelente jogador, ficou marginalizado para sempre como o responsável pela derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950. Nas décadas de 40/50, a maioria dos jogadores eram taxados de "malandros e vagabundos". Além da profissão ser mal vista, goleiro negro ainda carregava a pecha de "azarado".
Considerado uma grande revelação, Lourival de Almeida Filho, o "Barbosinha", desafiou um terrível preconceito : Era negro e apelidado de Barbosinha, devido à semelhança com o goleiro Barbosa. Infelizmente o acaso lhe pregou uma peça, e após levar dois gols do palmeirense Tupãnzinho, que tirou o Timão da disputa do título paulista de 1967, acabou sendo crucificado pela torcida sob a alcunha de frangueiro e vendido, sendo sumariamente execrado do time, embora tenha participado de mais uma partida amistosa com a camisa do Corinthians após o ocorrido.

(Barbosinha)


(Barbosa goleiro da Seleção de 1950)
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GRANDES ÍDOLOS - FREDDY RINCÓN

 Astro da seleção Colombiana que disputou as Copas do Mundo de 90 e 94, Rincón chegou ao Corinthians em setembro de 1997. Sua estreia foi no...