Estrela dos Aspirantes do Timão, altamente técnico, e com uma patada atômica com a perna esquerda, Roberto Rivellino tinha tudo para se tornar o maior ídolo de todos os tempos da história do Timão. Ofuscado em seu tempo apenas pela genialidade de Pelé, Rivellino foi um dos craques da Seleção Canarinho que faturou a Taça Jules Rimet no México em 1970. Durante seus 10 anos no Clube, o "Reizinho do Parque" como era conhecido, disputou 471 jogos, e marcou 141 gols com a camisa do Timão, e faturou apenas um único Título relevante, o Rio-São Paulo de 1966; aliás, Título divido com o Vasco, Botafogo e Santos por falta de datas para o desempate. Considerado pela torcida um dos responsáveis pela derrota para o Palmeiras na final do Campeonato Paulista de 1974, Título que encerraria o jejum de 17 anos, Rivellino foi embora para o Fluminense.
Embora seja sempre citado como sendo um dos maiores jogadores da História do clube, faltou para Rivellino, Títulos importantes com a camisa do Timão, para que realmente fosse imortalizado. Acredito que muitos tenham a mesma opinião que deixo aqui: Embora possuidor de qualidades técnicas excepcionais, a ausência de conquistas importantes o distancie de outros jogadores de técnica as vezes inferior, mas vencedores em suas épocas.
(Em ação contra o Palmeiras de Ademir da Guia)
(Contra o Santos de Pelé)
Em 10 de maio de 2014, coube a Rivellino marcar o 1º gol do novo estádio do Timão, a Arena Corinthians, em partida amistosa que reuniu dezenas de ex-jogadores do Corinthians, tais como Marcelinho Carioca, Zenon, Ataliba, Vampeta, Rincon, Ronaldo, etc
O gol foi assinalado após cobrança de penalidade contra a meta do ex-goleiro e ídolo Ronaldo Giovanelli . Segundo Rivellino, que nunca foi batedor oficial de pênalti, ele em tom de brincadeira, afirmou após o tento de ter combinado com o goleiro de pular para o canto contrário para não correr o risco de ter a penalidade defendida.
(Rivellino comemorando o 1º gol da nova Arena)
Já no dia 24 de maio de 2014, teve sua imagem imortalizada na Praça da Liberdade do Parque São Jorge ao ser homenageado com um busto.
Muito emocionado com a homenagem, Rivellino afirmou que esse reconhecimento em vida o faria dormir mais tranquilo, lembrando da sua turbulenta saída do clube em 1974, quando acabou levando toda a culpa pela perda do Paulistão daquele ano para o rival Palmeiras, que culminou na sua transferência para o Fluminense (RJ) .
RIVA,sua alma e sua historia,nos mostra,que vc ,NAO PRECISA PROVAR NADA A NINGUEM,grande REIZINHO DO PARQUE,te adoro mano,te acho sincero ao extremo. pra mim como corinthiano basta, abracos....
ResponderExcluirGrande comentário Paula. Zico, Cruiff, Puskas, Leônidas da Silva e tantos outros craques não conseguiram ser campeões por suas seleções e nem por isso são menores. Com Riva aconteceu no clube Corinthians, numa época em que o Matheus achava que só um (o Riva)daria conta dos timaços do Santos, São Paulo e Palmeiras da época. Depois de Pelé só o Riva. Depois do Riva, um montão deles
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