O gaúcho Joaquim Gilberto da Silva começou sua carreira nas divisões de base do Brasil de Pelotas (RS) aos 16 anos. Aos 20 anos já era titular do time principal. 3 anos após, já em 1957, transfere-se para o Internacional de Porto Alegre, mas encontra um time em crise, onde permanece até o início do segundo semestre de 1959.
Em 19 de setembro de 1959, Joaquinzinho estréia com a camisa alvinegra. Em sua primeira partida já mostra serviço ao marcar 2 vezes no amistoso contra a Portuguesa de Desportos em jogo amistoso vencido pelo Timão pelo placar elástico de 4 x 1.
Infelizmente, o Corinthians da época vivia um jejum de títulos, com mudanças constantes de técnicos e jogadores , além é claro da cobrança de seus fanáticos torcedores. Mesmo tendo apresentado
um bom futebol, e marcado 48 gols em 108 jogos, não foram motivos suficientes para Joaquinzinho sobreviver ao fatídico ano de 1961, cujo time ficou conhecido como o "faz me rir" , apelido dado pelos torcedores rivais.
Transfere-se então no final do ano para o Juventus da Moóca, onde volta a apresentar um grande futebol, despertando logo o interesse do Fluminense (RJ), que sem perder tempo o leva para as Laranjeiras em 1962. No tricolor carioca, Joaquinzinho conquista o Torneio Rio-São Paulo de 1963 e o Campeonato Carioca de 1964. Permanece no Fluminense até 1966.
Em 1967 volta para o estado de São Paulo, onde defende os times da Ponte Preta de Campinas e posteriormente o XV de Piracicaba.
Em 1969 retorna para sua cidade natal, Pelotas, onde encerra sua carreira defendendo o Esporte Clube Pelotas, grande rival de seu clube de origem, o Brasil de Pelotas.
Diz a lenda que Joaquinzinho quase foi trocado por Pelé em 1957. O fato se deu da seguinte maneira:
Quando o Santos excursionou pelo interior gaúcho, o garoto Pelé, então com 16 anos, e que aos poucos ia se firmando na equipe titular do Peixe, foi sondado, sem saber, por dirigentes do Brasil de Pelotas, os quais ficaram impressionados com o talento mostrado pelo jovem de canelas finas e corpo franzino, na partida disputada no dia 22 de março de 1957, no empate do Santos diante da equipe Xavante. Essa sondagem deu-se no saguão do Grande Hotel de Pelotas, quando o presidente do Brasil, Carlos Russomano, ouviu do técnico Lula o pedido de liberação do atacante Joaquinzinho, o grande destaque daquele time. O presidente Russomano respondeu que só liberaria o atleta caso o Santos pagasse CR$ 400 mil e cedesse também aquele "negrinho rápido" que Lula havia colocado em campo no segundo tempo. Lula então disse que não haveria negócio, pois aquele menino era uma jóia a ser lapidada, e que o clube santista não tinha interesse em se desfazer do jovem craque, pondo fim à conversa.
(No Brasil de Pelotas)
(No Timão em 1960)
(No Juventus ao lado de Luizinho em 1962)
(No Fluminense em 1963)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.